INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Reza a História que foi no ainda não tão longínquo dia 7 de Setembro de 1822 que D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal proclamou o célebre "Independência ou Morte".
A expressão ficou imortalizada como o "Grito de Ipiranga", por o acontecimento se ter passado nas margens do pequeno riacho com aquele nome aqui às portas de São Paulo, e simboliza o corte do cordão umbilical da então colónia com a "mãe-Pátria".
Em 12 de Outubro de 1822 é aclamado imperador pelos padres do reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º. de Dezembro. No início de 1823 realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte da primeira Carta do império brasileiro. A Assembleia é fechada em Novembro por divergências com dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador em 25 de Março de 1824.
Esse 7 de Setembro de 1822, ganhou, assim, jus a figurar na História Universal como marco de um novo capítulo da era colonial nas Américas, na Ásia, na Oceânia e na África, iniciada em Quatrocentos com a epopeia dos Descobrimentos. Um capítulo cujo ponto final apenas seria posto no terceiro quartel do século XX.
O "Grito do Ipiranga" foi o coroar de uma luta cujas sementes tinham sido lançadas já em pleno século XVII. Os "sentimentos nativistas e o amor à terra ultramarina" começaram a esboçar-se em solo brasileiro quando da guerra contra os holandeses, um período também marcado por um sentimento de superioridade dos naturais sobre os patrícios recém-chegados, que chegou a ser traduzido, por exemplo, pela afirmação de que "vale mais um homem soldado e natural do Brasil que vinte dos do reino"...
O acentuar das lutas internas, nas capitanias; a febre do ouro, a partir do desbravamento do interior pelos bandeirantes; o empenhamento das ordens religiosas na catequização dos índios e na educação dos colonos; o aparecimento de uma elite nos domínios da literatura, quantas vezes denunciadora de um sentimento anti-lusitano, estão na origem do avolumar das reacções contra as medidas impostas do exterior e cimentaram o desejo de independência.
Mas fique desde já assente que a Independência do Brasil não resultou duma simples proclamação de D. Pedro. Ela decorreu de um longo processo de decadência do sistema colonial português, marcado pelos crescentes movimentos conspiratórios sintomáticos no Brasil, como a Inconfidência Mineira, a Revolução Pernambucana ou a Revolta dos Alfaiates, todas elas marcadas como manifestações de ideias liberais.
A independência apenas é reconhecida por Portugal em 1825, quando dom João VI assina o Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil.
A expressão ficou imortalizada como o "Grito de Ipiranga", por o acontecimento se ter passado nas margens do pequeno riacho com aquele nome aqui às portas de São Paulo, e simboliza o corte do cordão umbilical da então colónia com a "mãe-Pátria".
Em 12 de Outubro de 1822 é aclamado imperador pelos padres do reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º. de Dezembro. No início de 1823 realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte da primeira Carta do império brasileiro. A Assembleia é fechada em Novembro por divergências com dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador em 25 de Março de 1824.
Esse 7 de Setembro de 1822, ganhou, assim, jus a figurar na História Universal como marco de um novo capítulo da era colonial nas Américas, na Ásia, na Oceânia e na África, iniciada em Quatrocentos com a epopeia dos Descobrimentos. Um capítulo cujo ponto final apenas seria posto no terceiro quartel do século XX.
O "Grito do Ipiranga" foi o coroar de uma luta cujas sementes tinham sido lançadas já em pleno século XVII. Os "sentimentos nativistas e o amor à terra ultramarina" começaram a esboçar-se em solo brasileiro quando da guerra contra os holandeses, um período também marcado por um sentimento de superioridade dos naturais sobre os patrícios recém-chegados, que chegou a ser traduzido, por exemplo, pela afirmação de que "vale mais um homem soldado e natural do Brasil que vinte dos do reino"...
O acentuar das lutas internas, nas capitanias; a febre do ouro, a partir do desbravamento do interior pelos bandeirantes; o empenhamento das ordens religiosas na catequização dos índios e na educação dos colonos; o aparecimento de uma elite nos domínios da literatura, quantas vezes denunciadora de um sentimento anti-lusitano, estão na origem do avolumar das reacções contra as medidas impostas do exterior e cimentaram o desejo de independência.
Mas fique desde já assente que a Independência do Brasil não resultou duma simples proclamação de D. Pedro. Ela decorreu de um longo processo de decadência do sistema colonial português, marcado pelos crescentes movimentos conspiratórios sintomáticos no Brasil, como a Inconfidência Mineira, a Revolução Pernambucana ou a Revolta dos Alfaiates, todas elas marcadas como manifestações de ideias liberais.
A independência apenas é reconhecida por Portugal em 1825, quando dom João VI assina o Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil.
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