20 novembro 2005

UCRÂNIA



No final da 1º. Guerra Mundial, deflagra a guerra entre ucranianos e nacionalistas. Logo após a queda dos império russo e austríaco. A vinte de Novembro de 1917, a Ucrânia torna-se num Estado independente, uma república popular, dirigida pelo nacionalista Vladimir Gruchevski, tendo durado apenas alguns meses. Em 1919 foi invadida a leste pela Rússia, e em 1920 a oeste pela Polónia, que controla uma parte do seu território até 1939. A partir de 1922 a Ucrânia torna-se numa das 15 Repúblicas da antiga União Soviética (1917-1991). Depois da tentativa de golpe de 19 de Agosto de 1991 contra o presidente da URSS, Mikail Gorbachov, a Ucrânia proclamou a sua independência 24, decisão que foi rectificada por referendo a 1 de Dezembro de 1991, por 93% dos ucranianos. Ainda em Dezembro de 1991 adere à Comunidade de Estados Independentes (CEI). Leonid Kravchuk foi o primeiro presidente do novo país, sucedendo-lhe em 1994 Leonid Kuchma. Após a independência, a crise foi profunda e o desemprego atingiu números muitos elevados, obrigado milhares dos seus cidadãos a emigrar para os Estados Unidos e Europa mas sobretudo para o nosso país. Muitos dos que aqui chegaram, vinham apenas com o objectivo de ganhar o dinheiro suficiente para comprar casa e estabelecer um negócio na sua terra. Outros, optaram viver aqui, trazendo a sua família e alguns até, já fizeram nascer aqui as suas sementes. Em minoria, mas alguns já estabeleceram laços mais profundos com portugueses. Talvez fruto da sua vivência durante dezenas de anos, de uma cultura e idiomas diferentes, mas os ucranianos são ainda uma comunidade um tanto fechada em si própria. Porém, são muito respeitados e admirados pelos portugueses, ora pela sua humildade, homens de formação universitária a trabalhar na construção civil, limpezas e no campo, pela sua adaptação e inteligência pela rapidez com que aprenderam o nosso idioma. Pena que muitas vezes foram enganados e explorados, por patrões de pouca moralidade.