PROSTITUIÇÃO MASCULINA, UM NOVO FACTOR NO NOSSO PAÍS
O acto de comercializar o próprio corpo ou de fazer uma entrega carnal por interesse de lucro, não envolve especificamente as mulheres, embora este seja em maior número. Esta "entrega" acontece também entre os homens, que actualmente ocupam uma significativa fatia do comércio sexual no Brasil e agora também no nosso país praticado na maioria por brasileiros.
A multiplicidade de manifestações que o fenómeno da prostituição abrange, traz consigo uma grande diversidade de conceitos para prostitutos, bem como uma hierarquização desta actividade que, vem determinar outras tantas nomenclaturas, vinculadas ao acto de comercialização do sexo. Daí, incluem-se os "strippers", os dançarinos, os modelos envolvidos no ramo da pornografia, parceiros de tele-sexo, entre outros serviços individualizados como acompanhantes.
A prostituição masculina está basicamente classificada em duas grandes esferas: a que utiliza a estratégia do encontro com seus clientes potenciais, agindo em lugares públicos e a que é formada por homens que fazem uso do telefone e de anúncios em jornais como instrumento de aproximação com seus clientes, conferindo assim um carácter mais privado à condução do seu "trabalho". Inseridos na primeira categoria, podemos citar os homens bissexuais ou heterossexuais que trocam sexo por dinheiro, os travestis e transexuais, enquanto que na segunda, encontram-se "massagistas especiais", definidos como homens homossexuais que fazem uso de técnicas de massagem com um cunho sexual, homens bissexuais ou homossexuais que atendem a uma agenda de clientes fixos e homens bissexuais ou homossexuais que anunciam seus serviços em revistas, shows e cinema eróticos.
Estudiosos comparam as actuais formas de exercício da prostituição com aquelas existentes antigamente, colocando que, hoje, elas actuam em apartamentos e não apenas em prostíbulos. Com enfoque especial para a prostituição masculina, percebe-se que o alvo dos "profissionais" tem sido substituído por saunas, casas de massagens e serviços domiciliares, consideradas clientelas distintas sob o ponto de vista do género, pois as mulheres frequentam mais intensamente a chamada "alta prostituição" ou a "prostituição masculina fechada" da qual fazem parte as casas de massagens e os serviços à domicílio.
Esta actividade está em crescendo, porque cada vez mais vivemos numa sociedade individualizada, em que cada pessoa prefere viver de uma forma independente isolada. As clientes que recorrem a estes profissionais, são sobretudo esposas de empresários, que passam o dia sós em casa, em que os maridos saem muito cedo e chegam muito tarde a casa ou viajam muito e a sua vida sexual já caiu na monotonia. Por mulheres, quadros superiores de empresas que vivem sozinhas e dedicadas à sua carreira profissional e quando o desejo da carne lhes toca, apelam aos serviços destes. Também esta prostituição de alta é recurso de homens, nomeadamente executivos, que têm uma vida heterossexual normal, mulher e filhos, mas têm ao mesmo tempo vontades homossexuais e procuram estes prostitutos.
A prostituição masculina de rua e pedófila, como o exemplo do Parque Eduardo VII de Lisboa, é buscada por homens frustrados, sós e de menor poder económico.
A multiplicidade de manifestações que o fenómeno da prostituição abrange, traz consigo uma grande diversidade de conceitos para prostitutos, bem como uma hierarquização desta actividade que, vem determinar outras tantas nomenclaturas, vinculadas ao acto de comercialização do sexo. Daí, incluem-se os "strippers", os dançarinos, os modelos envolvidos no ramo da pornografia, parceiros de tele-sexo, entre outros serviços individualizados como acompanhantes.
A prostituição masculina está basicamente classificada em duas grandes esferas: a que utiliza a estratégia do encontro com seus clientes potenciais, agindo em lugares públicos e a que é formada por homens que fazem uso do telefone e de anúncios em jornais como instrumento de aproximação com seus clientes, conferindo assim um carácter mais privado à condução do seu "trabalho". Inseridos na primeira categoria, podemos citar os homens bissexuais ou heterossexuais que trocam sexo por dinheiro, os travestis e transexuais, enquanto que na segunda, encontram-se "massagistas especiais", definidos como homens homossexuais que fazem uso de técnicas de massagem com um cunho sexual, homens bissexuais ou homossexuais que atendem a uma agenda de clientes fixos e homens bissexuais ou homossexuais que anunciam seus serviços em revistas, shows e cinema eróticos.
Estudiosos comparam as actuais formas de exercício da prostituição com aquelas existentes antigamente, colocando que, hoje, elas actuam em apartamentos e não apenas em prostíbulos. Com enfoque especial para a prostituição masculina, percebe-se que o alvo dos "profissionais" tem sido substituído por saunas, casas de massagens e serviços domiciliares, consideradas clientelas distintas sob o ponto de vista do género, pois as mulheres frequentam mais intensamente a chamada "alta prostituição" ou a "prostituição masculina fechada" da qual fazem parte as casas de massagens e os serviços à domicílio.
Esta actividade está em crescendo, porque cada vez mais vivemos numa sociedade individualizada, em que cada pessoa prefere viver de uma forma independente isolada. As clientes que recorrem a estes profissionais, são sobretudo esposas de empresários, que passam o dia sós em casa, em que os maridos saem muito cedo e chegam muito tarde a casa ou viajam muito e a sua vida sexual já caiu na monotonia. Por mulheres, quadros superiores de empresas que vivem sozinhas e dedicadas à sua carreira profissional e quando o desejo da carne lhes toca, apelam aos serviços destes. Também esta prostituição de alta é recurso de homens, nomeadamente executivos, que têm uma vida heterossexual normal, mulher e filhos, mas têm ao mesmo tempo vontades homossexuais e procuram estes prostitutos.
A prostituição masculina de rua e pedófila, como o exemplo do Parque Eduardo VII de Lisboa, é buscada por homens frustrados, sós e de menor poder económico.
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