22 de Abril de 1500
Rezam os compêndios da História que em Fevereiro de 1500, D. Manuel I (o rei de Portugal na altura) escolheu Pedro Álvares Cabral para ser o capitão-mor de uma armada de 13 navios que deveria seguir para a Índia.
Vasco da Gama já tinha regressado da primeira viagem marítima à Índia e o rei português queria que outro navegador lá voltasse para assegurar o domínio daquelas terras. Ao contrário da armada de Vasco da Gama, que era constituída por 4 navios e 170 homens, a armada de Pedro Álvares Cabral era composta por 13 navios e 1500 homens. O rei achava que, com mais navios, mais homens e mais armamento, seria mais fácil conseguir ficar com o domínio sobre a rota das especiarias que passava pela Índia.
Assim, depois de celebrada uma missa na Igreja de Santa Maria de Belém, no dia 9 de Março de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa (do Restelo) em direcção à Índia.
Quando já estavam perto de Cabo Verde, os navios começaram a desviar o seu percurso para sudoeste. Não se sabe se este desvio foi propositado (diz-se que os portugueses podiam já saber da existência do Brasil) ou se foi obra do acaso O que é certo é que, no dia 22 de Abril de 1500, a armada de Cabral, avista as Terras de Vera Cruz. Era a primeira visão daquilo que actualmente se chama Brasil. Segundo escreveu Pêro Vaz de Caminha (o cronista de bordo) à medida que a frota ia avançando foi-se distinguindo " um grande monte, mui alto e redondo, e outras serras mais baixas, e terra chã, com muitos arvoredos; ao qual monte o capitão deu o nome de Monte Pascoal (por ser dia de Páscoa) e à terra, Terra de Vera Cruz".
Pedro Álvares Cabral desembarcou com os seus homens para contactar com os Tupiniquins, assim se chamava aquela tribo de índios muitos simpáticos, de pele avermelhada, feições bonitas, cabelos negros muito lisos, que andavam nus, ostentando pinturas no corpo, bonitos toucados feitos com penas de papagaio e colares de continhas miúdas. Pedro Álvares Cabral decidiu presentear aqueles índios, oferecendo-lhes barretes vermelhos, guizos, colares, correntes de argolas, bacias a que os Tupiniquins acharam imensa graça.
As suas casas eram feitas de troncos e folhagem, dormiam em redes suspensas de troncos e os hábitos alimentares bem diferentes dos portugueses.
Os marinheiros portugueses, ao desembarcarem naquela praia que baptizaram de Porto Seguro, ficaram encantados com a beleza da terra e com a simpatia e hospitalidade daquele povo que os recebeu muito bem. Como não falavam a mesma língua, os índios e os portugueses comunicavam-se por gestos.
Ao perceber que tinha feito uma descoberta tão importante, o capitão-mor enviou uma nau para o reino com a boa notícia.
Pedro Álvares Cabral e os seus homens ficaram lá alguns dias, estabelecendo relações com os índios e celebrando missas (porque nos navios iam também sacerdotes).
Em Julho de 1501, Pedro Álvares Cabral e a sua armada regressam a Portugal. Antes de regressarem, foram a Calecute (Índia) para cumprirem os objectivos que o rei tinha traçado no início da viagem.
È claro que neste espaço de quinhentos e cinco anos, muitas páginas negras ficarma escritas na História das relações luso-brasileiras e muitas polémicas também, por isso, os brasileiros, quando nós falamos da "descoberta" do Brasil, eles preferem dizer "achamento"..., mas essa discussão deixo prós mais sábios.
Vasco da Gama já tinha regressado da primeira viagem marítima à Índia e o rei português queria que outro navegador lá voltasse para assegurar o domínio daquelas terras. Ao contrário da armada de Vasco da Gama, que era constituída por 4 navios e 170 homens, a armada de Pedro Álvares Cabral era composta por 13 navios e 1500 homens. O rei achava que, com mais navios, mais homens e mais armamento, seria mais fácil conseguir ficar com o domínio sobre a rota das especiarias que passava pela Índia.
Assim, depois de celebrada uma missa na Igreja de Santa Maria de Belém, no dia 9 de Março de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa (do Restelo) em direcção à Índia.
Quando já estavam perto de Cabo Verde, os navios começaram a desviar o seu percurso para sudoeste. Não se sabe se este desvio foi propositado (diz-se que os portugueses podiam já saber da existência do Brasil) ou se foi obra do acaso O que é certo é que, no dia 22 de Abril de 1500, a armada de Cabral, avista as Terras de Vera Cruz. Era a primeira visão daquilo que actualmente se chama Brasil. Segundo escreveu Pêro Vaz de Caminha (o cronista de bordo) à medida que a frota ia avançando foi-se distinguindo " um grande monte, mui alto e redondo, e outras serras mais baixas, e terra chã, com muitos arvoredos; ao qual monte o capitão deu o nome de Monte Pascoal (por ser dia de Páscoa) e à terra, Terra de Vera Cruz".
Pedro Álvares Cabral desembarcou com os seus homens para contactar com os Tupiniquins, assim se chamava aquela tribo de índios muitos simpáticos, de pele avermelhada, feições bonitas, cabelos negros muito lisos, que andavam nus, ostentando pinturas no corpo, bonitos toucados feitos com penas de papagaio e colares de continhas miúdas. Pedro Álvares Cabral decidiu presentear aqueles índios, oferecendo-lhes barretes vermelhos, guizos, colares, correntes de argolas, bacias a que os Tupiniquins acharam imensa graça.
As suas casas eram feitas de troncos e folhagem, dormiam em redes suspensas de troncos e os hábitos alimentares bem diferentes dos portugueses.
Os marinheiros portugueses, ao desembarcarem naquela praia que baptizaram de Porto Seguro, ficaram encantados com a beleza da terra e com a simpatia e hospitalidade daquele povo que os recebeu muito bem. Como não falavam a mesma língua, os índios e os portugueses comunicavam-se por gestos.
Ao perceber que tinha feito uma descoberta tão importante, o capitão-mor enviou uma nau para o reino com a boa notícia.
Pedro Álvares Cabral e os seus homens ficaram lá alguns dias, estabelecendo relações com os índios e celebrando missas (porque nos navios iam também sacerdotes).
Em Julho de 1501, Pedro Álvares Cabral e a sua armada regressam a Portugal. Antes de regressarem, foram a Calecute (Índia) para cumprirem os objectivos que o rei tinha traçado no início da viagem.
È claro que neste espaço de quinhentos e cinco anos, muitas páginas negras ficarma escritas na História das relações luso-brasileiras e muitas polémicas também, por isso, os brasileiros, quando nós falamos da "descoberta" do Brasil, eles preferem dizer "achamento"..., mas essa discussão deixo prós mais sábios.
1 Comments:
é...neste dia que vcs nos acharam!
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