31 março 2005

Capicua literária

Nem quero pensar no tempo que algum cromo deve ter gasto para descobrir isto...

Sabiam que a seguinte frase:

"SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS"

lida da direita para a esquerda é exactamente a mesma coisa???

30 março 2005

Amor à leitura.

Os meus gostos são muito variados e gosto de ler vários géneros. Aqui poderia estar horas a "falar". Mas na minha adolescência dois livros me marcaram, “As Viagens de Marco Pólo”, “As Aventuras de Tom Sawyer” e “O Principezinho”. Na juventude as minhas leituras eram mais revistas e jornais. Tenho ainda no sótão a maioria da antiga Sábado, o primeiro número do Público, DN sempre, Correio da Manhã que era o mais acessível em tudo que era café, Expresso. Quando estudava na Secundária, bem que os profes mandavam ler os clássicos e para ultrapassar a coisa aquelas sebentas baratas resultaram, mas foi aos 18 aninhos que me apaixonei de facto por devorar livros. Uns me marcaram outros não. Sem ordem de preferência vou revelar daqueles que a memória ainda me lembra. Quem se lembra das histórias do Don Camillo do Guareschi (adaptado pró cinema por Fernadel), O Príncipe de Maquiavel; O Processo, de Kafka. Dos clássicos dos clássicos estrangeiros, “Os Miseráveis” de Victor Hugo; “Don Quixote” do Cervantes; “Crime e Castigo” do Dostoiewski; “Os Três Mosqueteiros” de Alexandre Dumas; “Por Quem os Sinos Dobram” de Hemimgway; “Fernão Capelo Gaivota” de Richard Bach; “O Grande Gatsby” de F. S. Fitzgerald e “O Triunfo dos Porcos” de Orwell. Dos clássicos portugueses primeiro dediquei-me a ler todos os livros de Júlio Dinis e daí o despertar da paixão para ler os outros autores da nossa terra. Do grande Eça elegi três, “Os Maias”, “O Crime do Padre Amaro” e “A Ilustre Casa de Ramirez”; do Camilo adorei “Amor de Perdição”. Alexandre Herculano e Garret não me tocaram nada. Depois vieram os que conforme iam sendo lançados e que iam sendo lançados ou relançados, “A Insustentável Leveza do Ser” e “Imortalidade” de Milan Kundera, “Cem Anos de Solidão” e a “Crónica duma Morte Anunciada” (tenho já para ler “Viver para Contá-la” e a “Crónica das Minhas Putas Tristes”) de Garcia Marquez, “Mulheres” de Charles Bukowski, “Sexus” os 2 "Trópicos" de Henry Miller; “Perfume” de Patrick Suskind; “O Diário de Anne Frank”. A minha paixão pela cultura oriental despertou-me a vontade de ler dois livros que recordo ainda, as “Memórias de Uma Gueixa” de Artur Golden e “Cisnes Selvagens” de Jung Chang. De Paulo Coelho e Isabel Allende, já li quase tudo e gostei. Da Susana Tamaro achei interessante "Vai aonde te leva o Coração". Do chileno Luís Sepúlveda o que mais gostei foi "O Velho que Lia Romances de Amor". Nas minhas múltiplas viagens a Espanha perco horas nas livrarias de lá mas os meus escritores espanhóis de eleição continuam a ser Camilo José Cela e Arturo Pérez-Reverte. Adoro mas infelizmente não dedico muito tempo à poesia e apenas vou lendo uns trechos, mas Herberto Hélder, Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e Alexandre O'Neill e o chileno Pablo Neruda, são os meus eleitos. Estou em dívida com Agustina Bessa Luís, Shophia Mello Breyner e António Lobo Antunes porque embora tenha muita curiosidade em conhecer as suas obras, o tempo não chega para tudo. Do nosso Nobel tenho parte da sua bibliografia mas ainda não houve vontade de conhecer.

29 março 2005

Um pouco sobre mim.

Na maioria dos sites, que nos inscrevemos, sejam blog’s, orkut’s ou outros, pedem-nos sempre que façamos um “profile”, mas limitam-nos a escrita em meia dúzia de caracteres e acabamos por não revelar tudo o que queremos.
Sou viciado na leitura, devoro tudo, livros, jornais, revistas e até num restaurante ou num bar se não tiver mais nada que fazer enquanto espero leio e releio as ementas. Adoro filmes, seja no cinema (preferencialmente), na TV ou em DVD (VHS já passou à história).
Sou uma pessoa que infelizmente quase não pratico desporto, pois nunca me senti muito vocacionado, só vou nas aulas de natação para aliviar o stress, mas mesmo essas frequento com muita irregularidade, daí adorar os dias de sol para uma caminhada, na praia ou no meio dos pinhais ou então pegar na bicicleta, phones nos ouvidos e pedalar sem rumo predefinido. Na adolescência até tinha um desporto que adorava praticar, mas não me era muito acessível devido à hora das aulas e o meu pai não tinha nessa hora muita disponibilidade para me levar. Era apaixonado pelo badmington.Tenho saudades dos velhos tempos que podia montar a cavalo e ir com os meus amigos nos sábados à tarde subir ao Castelo de Óbidos ou então ir até à Lagoa, mas continuo apaixonado pela arte da equitação e da tauromaquia e vou alimentando-a com as minhas leituras sobre a matéria, indo nas feiras e férias da Golegã ou da nossa vizinha Espanha

28 março 2005

O principio

Sou um lunático por natureza, mas sempre com um olhar atento na Terra, mesmo que não pareça.
Como resido nesta aldeia global, não pude deixar de ser afectado e acompanhar a evolução das tecnologias que foram surgindo depois da velha máquina de escrever - os Spectrun’s, os PC’s 286, 386, …, Pentiuns e por aí a fora. Chegaram os primeiros telemóveis, e lá estava eu. Logo que suspirou a palavra Internet no nosso país, já estava lá eu a conectar-me em dial-up, ao ponto de agora nem no carro deixar de estar conectado, graças às maravilhas das placas 3G.
Com a Net, novos mundos se abriram para mim, além das fronteiras da Terra e da Lua. Não só adquiri conhecimentos, que antes só arrejando as mofadas enciclopédias, se adquiriam, como também, acabei por relacionar-me com gente doutras partes do mundo que nunca imaginaria vir a conhecer.
Deste mundo cibernético algumas amizades virtuais se tornaram verdadeiras, vivendo experiências e recordações muito boas, que levo guardadas nas minhas recordações.
Vivendo neste mundo louco, não podia deixar de estar também viciado neste mundo da blogosfera, viajo imenso por esse mundo louco, mas por preguiça umas vezes outras por falta de tempo não tinha ainda oportunidade de criar também mais uma contribuição, embora mínima, para esse mundo, que até quando sabe durará, pois, com o andar da coisa, quem sabe não chega aí mais um louco, que cria um “planeta” e deixe este com menos habitantes.
Espero que gostem, visitem e comentem.